O Turntable não é apenas uma plataforma: é um projeto também sobre a socialização e aprendizagem de novas competências.

De forma assegurar que o Turntable está de acordo com aquilo que é desejável, os componentes e respectivos dashboards da solução devem ser testados com o seu segmento-alvo. As chamadas sessões de co-criação permitem aos developers (a) perceber melhor como as pessoas interagem com as aplicações durante o seu desenvolvimento, (b) ajudar na identificação de problemas com as interfaces (exemplo: tamanho do botão, localização, cor), e verificar quaisquer elementos ausentes mas necessários. Tudo isto antes da solução ser lançada.

Mas, pode eventualmente perguntar: quem seleciona estas pessoas e quem gere estes testes?

O Instituto Pedro Nunes (IPN), um centro de transferência tecnológica sem fins lucrativos, é responsável por liderar os testes em Portugal. Fundado em 1991, o IPN é especializado na formação e suporte a startups de base tecnológica, promovendo uma cultura de inovação, de qualidade e de empreendedorismo. No Turntable, o IPN é responsável pelos testes de co-criação em Portugal e integração de componentes (como o OPEN, Tomappo e Agrumino) num único dashboard.

Isto significa que o IPN tem, também, como papel colocar o Turntable no mercado, assegurando que a solução final está disponível para aqueles que poderão beneficiar dela. Por mais incrível que a tecnologia seja, a solução final deverá ser, contudo, agradável, interativa e útil. Caso contrário, as pessoas não usarão. Assim, o IPN está, igualmente, a considerar a implementação de uma componente de monitorização da saúde social, ajudando os utilizadores a ficarem seguros e independentes sempre com o suporte da sua família e amigos.

Plataforma: grupo de tecnologias que é o pilar para que outras aplicações, processos ou tecnologias possam ser desenvolvidas. Num computador, esta definição inclui o hardware básico (computador, tablet ou telemóvel) e software (sistema operativo)  sobre o qual outras aplicações podem ser instaladas.